O IMPACTO FINANCEIRO NA SAÚDE PÚBLICA CONTRA IST'S EM ESPECÍFICO HIV NO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ: ANÁLISE DE DADOS (2019 A 2022)
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i5.2023-072Palavras-chave:
Aids/HIV, Saúde Pública, InvestimentoResumo
O investimento financeiro desempenha um papel fundamental no combate ao HIV, sendo essencial no financiamento de programas de prevenção, como campanhas de conscientização pública, distribuição de preservativos, testagem, tratamento e pesquisas. Sem investimento adequado, as taxas de infecção podem aumentar e as pessoas que vivem com HIV podem não ter acesso aos tratamentos e serviços de que precisam. Este estudo tem como objetivo analisar sobre o aumento de investimento na área da vigilância epidemiológica relativa ao combate a Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s) com um olhar para o vírus da imunodeficiência humana HIV, no município de Ji-Paraná no período de 2019 a 2022. Adotou-se como metodologia uma pesquisa elaborada de forma quantitativa, de caráter exploratório, por meio de uma análise de dados dos registros públicos epidemiológicos e também dos investimentos no fundo municipal de saúde publicados no portal de transparência do município de Ji-Paraná. O seguinte estudo possibilitou a análise dos investimentos realizados no fundo municipal de saúde para a realização de ações voltadas para o controle, diagnósticos e tratamento da Human Immuno Deficiency Virus (HIV) que teve influência direta na diminuição dos casos registrados pelo portal do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) no período de 2019 a 2020. Conclui-se que o investimento em saúde pública para o combate ao HIV/AIDS é fundamental e pode ser um grande desafio financeiro para os municípios, especialmente em tempos de crise econômica e escassez de recursos, a alocação de recursos adequados para programas de prevenção, tratamento, cuidados de saúde, serviços de apoio, pesquisa e monitoramento pode ajudar a reduzir a incidência de novos casos de HIV e garantir que as pessoas que vivem com HIV recebam o suporte necessário para gerenciar sua condição.
Referências
ADRIANO, J. G. L. Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Síndrome da imunodeficiência adquirida. Fiocruz, 2011. Disponível em: <http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/judicializacao/pdfs/515.pdf>. Acesso em 5 abr. 2023.
ANTUNES, B. S.; PADOIN, S. M. M.; PAULA, C. C. Avaliação dos atributos da atenção primária à saúde: crianças e adolescentes vivendo com HIV. Escola Anna Nery, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 09 mar. 2023
ARAÚJO, W. J.; et al. Percepção de enfermeiros que realizam testes rápidos em Centros de Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. acesso em: 09 mar. 2023
BRASIL. lei nº 12.984, de 2 de junho de 2014. Define o crime de discriminação dos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de aids. Brasília, DF, 03 jun. 2014.
BRASIL. lei nº 13.504, de 7 de novembro de 2017. Institui a campanha nacional de prevenção ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada dezembro Vermelho. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 08 nov. 2017.
BRASIL. lei nº 9.313, de 13 de novembro de 1996. Dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos aos portadores do HIV e doentes de AIDS. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 nov. 1996;
BRASIL. Ministério da Saúde. Datasus: Gerência técnica de vigilância epidemiológica. Disponível em: http://tabnet.agevisa.ro.gov.br/. Acesso em: 20 abr. 2023
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do ministério. Portaria nº 2104, de 19 de novembro de 2002. Brasília, DF, 2002.
BRASIL. Ministério da saúde. Ministério da Saúde certifica municípios por eliminação da transmissão vertical de HIV e sífilis. Vigilância em saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/dezembro/ministerio-da-saude-certifica-municipios-por-eliminacao-da-transmissao-vertical-de-hiv-e-sifilis>. Acesso em: 10 abr. 2023
BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais. Guia para certificação da eliminação da transmissão vertical de HIV e/ou Sífilis. Brasília: Secretaria de Vigilância em Saúde. 2021. 52 p.
BRASIL. Ministério da saúde. Sinan. O Sinan. Disponível em: <http://www.portalsinan.saude.gov.br/>. Acesso em 10 mar. 2023.
BRASIL. UNAIDS Brasil. 90–90–90: bom progresso, mas o mundo está longe de atingir as metas de 2020. Unaids. Brasília, DF. 21 set. 2020. Disponível em: <https://unaids.org.br/2020/09/90-90-90-bom-progresso-mas-o-mundo-esta-longe-de-atingir-as-metas-de-2020/>. Acesso em: 08 abr. 2023
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde Coordenação Nacional de DST e Aids. Política Nacional de DST/aids: princípios e diretrizes / Coordenação Nacional de DST e Aids. Brasília. 1999. 92 p.
Coordenadoria de Comunicação Social. Ji-Paraná registra queda no número de casos de HIV, 2023. Disponível em: <https://ji-parana.ro.gov.br/noticias/ji-parana-registra-queda-no-numero-de-casos-de-hiv/>. Acesso em 13 mar. 2023.
Coordenadoria de comunicação social. Prefeitura capacita profissionais para atuação pós-exposição ao HIV, 2022. Disponível em:<https://ji-parana.ro.gov.br/noticias/prefeitura-capacita-profissionais-para-atuacao-pos-exposicao-ao-hiv/>. Acesso em: 15 abr. 2023.
Coordenadoria de comunicação social. Semusa se destacou no combate à pandemia, 2021. Disponível em:<https://ji-parana.ro.gov.br/noticias/semusa-se-destacou-no-combate-a-pandemia/ Acesso em: 15 abr. 2023.
JACKSON, V. Portal do governo do estado de Rondônia. Municípios de Rondônia recebem certificação de livres de transmissão vertical de HIV e sífilis congênita. AGEVISA, 2022. Disponível em: <https://rondonia.ro.gov.br/municipios-de-rondonia-recebem-certificacao-de-livres-de-transmissao-vertical-de-hiv-e-sifilis-congenita/>. Acesso em: 05 abr. 2023.
MELO, M. C.; ALMEIDA, V. C.; DONALÍSIO, M. R. Tendência da incidência de HIV-aids segundo diferentes critérios diagnósticos em Campinas-SP, Brasil de 1980 a 2016. Ciência & Saúde Coletiva, 2021. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 08 mar. 2023
PASCHOARELLI, L. C.; MEDOLA, F. O.; BONFIM, G. H. C. Características Qualitativas, Quantitativas e Quali Quantitativas de Abordagens Científicas: estudos de caso na subárea do Design Ergonômico. Revista de Design, Tecnologia e Sociedade, 2015. Disponível em: <https://periodicos.unb.br/index.php/design-tecnologia-sociedade/article/view/15699>. Acesso em: 09 mar. 2023.
ROSA, P. B. Distribuição espacial e incidência de casos de HIV/aids em Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul, 2001 a 2020. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 2021. Disponível em: <http://www.scielo.br/>. Acesso em: 8 mar. 2023.
TOMINC, G. C.; OLIVEIRA, P. C. de.; FERREIRA, L. R. de.P.; CANOFF, J. R. de. A.; AZEVEDO, S. R. G. A.; MATIUSSI, J. R.; VIEIRA, M. C. E. V.; BOLETA-CERANTO. Análise da participação popular e das variáveis que interferem na mesma com relação ao SUS: uma revisão. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR. Umuarama. v. 26, n. 3, p. 580-586, set./dez. 2022.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.
