ASPECTOS DA ABORDAGEM TERAPÊUTICA SOBRE CANDIDÍASE VULVOVAGINAL

Autores

  • Genivaldo Alves dos Anjos
  • Vinícius Soares Pereira
  • Juliana Issa Hori
  • Andressa Romualdo Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i3.2023-015

Palavras-chave:

Candidíase Vulvovaginal, Abordagem Terapêutica, Tratamento da Candidíase Vulvovaginal

Resumo

A candidíase vulvovaginal, é uma infecção da vulva e vagina causada por vários tipos de Candida spp. Essa patologia afeta 75% de todas as mulheres pelo menos uma vez durante a vida, ocorrendo com mais frequência durante a idade fértil. A transmissão dessa infeção fúngica ocorre por meio de contato com mucosas e secreções em pele de portadores ou doentes, contato sexual, água contaminada e transmissão vertical. Alguns outros sintomas característicos mais vistos em casos de CVV, são lesões brancas, cremosas e planas, sendo mais intensos no período pré-menstrual, quando a acidez vaginal aumenta. numerosos antifúngicos estão disponíveis no mercado, os quais são encontrados para administração oral na forma de comprimidos ou, para uso tópico, na forma de cremes, loções, comprimidos vaginais, supositórios e tampões revestidos. O objetivo geral do trabalho foi analisar através da revisão de literatura, tratamentos convencionais e alternativos para abordagem terapêutica da Candidíase Vulvovaginal contextuando a mesma, utilizando definições, dados epidemiológicos e sua sintomatologia frente à sociedade. O presente trabalho é uma revisão integrativa, que teve a coleta de dados realizada de março de 2021 a outubro de 2021 nas bases de dados Lilacs, Scielo, Google acadêmico, A busca resultou em 902 artigos, dos quais 14 atenderam ao critério de inclusão. A busca por tratamentos frente a candidíase vulvovaginal tem se mostrado ampla de acordo com os artigos selecionadas. Concluímos que a patologia candidíase vulvovaginal, vem apresentando resistência em algumas abordagens terapêuticas, assim como algumas mulheres não aderem há algum tipo de tratamento, devido à falta de conhecimento sobre a patologia.

Referências

ADESIJI, Y. O.; NDUKWE, N.; OKANLAWON, B. M. Isolation and antifungal sensitivity to Candida isolates in young females. Cent. Eur. J. Med. v. 6, n. 2, p. 172-176, 2011. DOI: 10.2478 / s11536-010-0071-0

ALLEN, D. et al. Azole antifungals: 35 years of invasive fungal infection management. Expert Reviews. v.13, n.6, p.787-798, 2015.

BRASIL. Estado de Mato Grosso Prefeitura Municipal de Paranatinga – MT. DECRETO Nº 1771 DE 04 DE JUNHO DE 2020. Disponível em; <https://www.paranatinga.mt.gov.br/Transparencia/fotos_downloads/1255.pdf>

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasília: Editora MS, 2010.

BRASIL. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama. n. 13. Brasília: Editora MS, 2006.

CHUDZIK B, KOSELSKI M, CZURYLO A, TREBACZ K, GAGOS M. A new look at the antibiotic amphotericin B effect on C. albicans plasma membrane permeability and cell viability functions. Eur Biophys J. 2015;44(1-2):77-90.

CALDERONE, R.A.; FONZI, W.A. Virulence factors of Candida albicans. Trends in Microbiology, v. 9, n. 7, p. 327-25, 2001.

DERESINSKI SC and STEVENS DA. Caspofungin. Clin Infect Dis. 2003;36(11):1445-57.

FEUERSCHUETTE, O. H. M. et al. Candidíase vaginal recorrente: manejo clínico. FEMINA, v. 38, n. 2, p. 31-36, fev. 2010.

Fidel PL Jr. Distinct protective host defenses against oral and vaginal candidiasis. Med Mycol. 2002;40(4):359-75.

FIDEL, P.L. Vaginal candidiasis: review and role of local mucosal immunity. Aids patient care and STDs, v. 12, 5, 1998.

GALLE, L. C.; GIANINNI, M. J. S. M. Prevalência e susceptibilidade de leveduras vaginais. J. Bras. Patol. Med. Lab., v. 40, n. 4, p. 229-236, ago. 2004.

GONÇALVES, B. et al. Critical Reviews in Microbiology Vulvovaginal candidiasis: Epidemiology, microbiology and risk factors. v. 7828, 2016.

GUPTA S, KAKKAR V, BHUSHAN I. Crosstalk between vaginal microbiome and female health: a review. Microb Pathog 2019.

ROXANA J HICKEY 1, XIA ZHOU, JACOB D PIERSON, JACQUES RAVEL, LARRY J FORNEY. Undentanding vaginal microbione complexity from na ecological perspective. Translational reseach V.160, n 4, p. 267 – 282, 2012.

HOLANDA AAR, FERNANDES ACS, BEZERRA CM, FERREIRA MAF, HOLANDA MRR, HOLANDA JCP, et al. Candidiase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal concomitante. Rev. Bras Ginecol Obstet. 2007.29.

KARPIŃSKI, T.M. Essential oils of lamiaceae family plants as antifungals. Biomolecules, v.10, n.1, 2020. DOI: https://doi.org/10.3390/biom10010103.

KURTZMANN, C. P. FELL, J. W. The Yeast: a taxonomic study. 4º ed. Amsterdam: Elsevier, 1998.

NAGLIK, J.R.; CHALLACOMBE, S.J.; HUBE, B. Candida albicans secreted aspartyl proteinases in virulence and pathogenesis. Microbiol. Mol. Biol. Rev., 67, 2003.

NEVES, J.; PINTO, E; AMARAL, A. Antifungal activity of a gel containing Thymus vulgaris essential oil against Candida species commonly involved in vulvovaginal candidosis. Pharmaceutical Biology, v. 47, n. 2, p. 151–153, 2009.

ODDS, F.C. et al. Candida concentrations in the vagina and their association with signs and symptoms of vaginal candidosis. J Med Vet Mycol, v. 26, p. 277-83, 1988.

PALMEIRA-DE-OLIVEIRA, A.; PALMEIRA-DE-OLIVEIRA, R.; GASPAR, C.; SALGUEIRO, L.; CAVALEIRO, C.; MARTINEZ-DE-OLIVEIRA, J.; QUEIROZ, J.A.; RODRIGUES, A.G. Association of Thymbra capitata essential oil and chitosan (TCCH hydrogel): a putative therapeutic tool for the treatment of vulvovaginal candidosis. Flavour and Fragrance Journal, 2013.

PALMEIRA DE OLIVEIRA, R.; PALMEIRA-DE-OLIVEIRA, A.; MARTINEZ-DE-OLIVEIRA, J. New strategies for local treatment of vaginal infections. Advanced Drug Delivery Reviews, v. 92, p. 105–122, 2015.

PATEL, D. A., et al. Risk factors for recurrent vulvovaginal candidiasis in women receiving maintenance antifungal therapy: Results of a prospective cohort study. American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 190, p. 644–653, 2004.

PEIXOTO, Juliana et al. Candidíase: uma revisão de literatura. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research-BJSCR. Minas Gerais, v. 8, n. 2, p. 75-82, set/nov 2014.

POLIT. DF, Beck CT, Hungler BP. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. 5a ed. Porto Alegre (RS): Artmed, 2004.

PINA-VAZ, C; RODRIGUES, A.; PINTO, E. Antifungal activity of Thymus oils and their major compounds. European Academy of Dermatology and Venereology, v. 18, p. 73–78, 2004.

Rang HP, Dale MM, Ritter JM, Gardner P. In: Fármacos Antifúngicos. Farmacologia. Elsevier, 7ª ed. 2011.

RIPPON, J.W. Medical micology. The pathogenic fungi and the pathogenic actinomycetes. Philadelphia: Saunders, 1974.

Roberto Martinez. Atualização no uso de agentes antifúngicos, J Bras Pneumol. 2006.

ROSA, M. I. DA; RUMEL, D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 26, n. 1, p. 65–70, 2004.

SANTI, A., RIZZI, C. Prevalência de candidíase vulvovaginal em mulheres submetidas ao Exame Preventivo do Câncer de Colo Uterino. NewsLab, edição 107, p. 150-157, 2011.

SAPORITI, A. M. et al., Candidiasis vaginal: etiologia y perfil de sensibilidade a agentes antifúngicos de uso clíinico. Rev Argent Microbiol, v. 33, p. 217-22, 2001.

SHEENAN, D.J. et al. Current and emerging azole antifungal agent. Clinical Microbiology Reviews. v.12. p.40-79, 1999.

SIDRIM, J. J. C.; ROCHA, M. F. G. Micologia médica à luz de autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

SOBEL, JD et al., Mixed vaginitis-more than coinfection and with therapeutic implications. Curr Infect Dis Rep. 2013 15(2):104-8. doi: 10.1007/s11908-013-0325-5.

VON AHN, A. Estudo do comportamento do fármaco nitrato de isoconazol na matériaprima e matriz creme em condições forçadas de degradação. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.

Downloads

Publicado

12-04-2023

Como Citar

dos Anjos, G. A., Pereira, V. S., Hori, J. I., & Rodrigues, A. R. (2023). ASPECTOS DA ABORDAGEM TERAPÊUTICA SOBRE CANDIDÍASE VULVOVAGINAL. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 27(3), 1284–1306. https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i3.2023-015

Edição

Seção

Artigos