O IMPACTO DA COVID-19 NO ÍNDICE DE ATIVIDADE FÍSICA DE UNIVERSITÁRIOS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS PERÍODOS PRÉ E DURANTE A PANDEMIA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v30i1.2026-12384Palavras-chave:
COVID-19, Universitários, Atividade Física, Comportamento SedentárioResumo
A pandemia de COVID-19 impôs mudanças significativas no estilo de vida da população mundial, incluindo alterações nos padrões de atividade física de universitários. Este estudo investigou o impacto da pandemia nos índices de atividade física de estudantes universitários, comparando os períodos antes da pandemia (AP) e durante a pandemia (DP). Utilizando uma abordagem quantitativa com análise estatística comparativa (ANOVA), foram avaliados dados de atividade física de universitários de diferentes cursos e sexo. Os resultados demonstraram uma diminuição significativa no tempo de caminhada (p < 0,001) e um aumento significativo no tempo sentado (p < 0,001) durante a pandemia. Análises por gênero revelaram diferenças específicas, com universitários do sexo masculino apresentando maior redução no tempo de caminhada (p = 0,005) e universitárias demonstrando maior aumento no comportamento sedentário (p < 0,001). Estudantes de educação física mostraram maior impacto na redução da caminhada (p = 0,003) comparado a outros cursos. Estes achados evidenciam o impacto negativo da pandemia na atividade física universitária, com implicações importantes para políticas de saúde pública no ambiente acadêmico.
Downloads
Referências
CASTAÑEDA-BABARRO, A. et al. Physical activity change during COVID-19 confinement. International Journal of Environmental Research and Public Health, Basel, v. 17, n. 18, p. 68 - 78, 2020.
CASTRO, T. J. I. S. et al. O impacto da pandemia do COVID19 na prática de exercícios físicos e na qualidade nutricional da população brasileira. Revista de Ensino, Ciência e Inovação em Saúde, v. 4, n.2, p. 8-23, 2023.
CHEN, P. et al. Coronavirus disease (COVID-19): The need to maintain regular physical activity while taking precautions. Journal of Sport and Health Science, v. 9, n. 2, p. 103-104, 2020.
CORSEUIL, M. W.; PETROSKI, E. L. Baixos níveis de aptidão física relacionada à saúde em universitários. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 24, n. 1, p. 49–54, 2010.
DANKEL, S. J. et al. Determining the Importance of Meeting Muscle-Strengthening Activity Guidelines: Is the Behavior or the Outcome of the Behavior (Strength) a More Important Determinant of All-Cause Mortality? Mayo Clinic Proceedings, v. 91, n.2, p. 166-174, 2016.
FRANCO, D. C.; FERRAZ, N. L.; SOUZA, T. F. Comportamento sedentário em universitários: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 21, n. e56485, p. 34-43, 2019.
GARBER, C. E. et al. Quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory, musculoskeletal, and neuromotor fitness in apparently healthy adults: Guidance for prescribing exercise. Medicine and Science in Sports and Exercise, v. 43, n. 7, p. 1334–1359, 2011.
GUEDES, D. P. Crescimento e desenvolvimento aplicado à Educação Física e ao Esporte. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 25, n. 2, p. 127–140, 2011.
HAMILTON, M. T. et al. Role of low energy expenditure and sitting in obesity, metabolic syndrome, type 2 diabetes, and cardiovascular disease. Diabetes, v.56, n.11, p. 2655 - 2667, 2007.
HU, F. B. et al. Television watching and other sedentary behaviors in relation to risk of obesity and type 2 diabetes mellitus in women. JAMA, v. 9, n. 14, p. 1785- 1791, 2003
JOCHEM, C. et al. Association Between Muscular Strength and Mortality in Clinical Populations: A Systematic Review and Meta-Analysis. Journal of the American Medical Directors Association, v. 20, n. 10, p. 1213– 1223, 2019.
JOHNSON, M.; WILLIAMS, S. The impact of remote learning on university students' physical activity patterns. Journal of American College Health, v. 69, n. 2, p. 108-115, 2021.
KATZMARZYK, P. T. et al. Sitting time and mortality from all causes, cardiovascular disease, and cancer. Medicine & Science in Sports & Exercise, v. 41, n.5, p. 998-1005, 2009.
LEE, I. M.; PAFFENBARGER, R. S. Associations of light, moderate, and vigorous intensity physical activity with longevity: The Harvard Alumni Health Study. American Journal of Epidemiology, v. 151, n. 3, p. 293–299, 2000.
MARTINEZ-GOMES, D. et al. Trends in the association between meeting the physical activity guidelines and risk of mortality in US adults. Progress in Cardiovascular Diseases, v. 83, n. 4, p. 116-123, 2024.
MATSUDO, S. et al. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo de validade e reprodutibilidade no Brasil. Revista Brasileira de Atividade Física, v. 6, n. 2, p. 5-18, 2012.
PELTZER, K. et al. Prevalence of overweight/obesity and its associated factors among university students from 22 countries. International journal of environmental research and public health, v. 11, n. 7, p. 7425-7441, 2014.
RODRIGUEZ, M.; THOMPSON, J. Global trends in physical activity during the COVID-19 pandemic. Sports Medicine, Auckland, v. 51, n. 8, p. 1663-1672, 2021.
ROMERO-BLANCO, C. et al. Physical activity and sedentary lifestyle in university students: changes during confinement due to the COVID-19 pandemic. International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 18, p. 65-67, 2020.
SUGIYAMA, T. et al. Associations of neighbourhood greenness with physical and mental health: do walking, social coherence and local social interaction explain the relationships? Journal Epidemiology Community Health, v. 62, n.5, p. 104–116, 2008.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO guidelines on physical activity and sedentary behaviour. Geneva: World Health Organization, 2020. 104 p.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.






