OCORRÊNCIA DE PARASITISMO EM Didelphis albiventris MORTOS POR ATROPELAMENTO NAS MESORREGIÕES NORTE CENTRAL E NORTE PIONEIRO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqvet.v28i1.2025-12034Palavras-chave:
Didelphidae, Enteroparasitos, Fauna silvestre, Saúde públicaResumo
Os marsupiais do gênero Didelphis são frequentes em áreas urbanas e periurbanas devido aos seus hábitos sinantrópicos, podendo auxiliar na disseminação de diversos agentes etiológicos, inclusive zoonóticos. O objetivo desse trabalho foi relatar a ocorrência de parasitismo em D. albiventris, mortos por atropelamento, nas mesorregiões Norte Central e Norte Pioneiro Paranaenses. Os animais foram coletados in situ e encaminhados para avaliação macroscópica e coleta de fezes. Características do local do atropelamento também foram coletadas. Foram realizadas técnicas coproparasitológicas de sedimentação espontânea, flutuação em solução hipersaturada de NaCl e centrífugo-flutuação em Sulfato de Magnésio. Dos 25 animais, 84,0% estavam parasitados por pelo menos um parasito e 72,0% por mais de um parasito. Quanto à classificação dos parasitos, em 80,0% (20/25) dos animais observou-se helmintos do filo Nematoda, em 20,0% (5/25) da classe Trematoda e, em 8,0%, (2/25) classe Cestoda. 32,0% (8/25) dos animais estavam parasitados por protozoários. Entre os nematódeos, a espécie Cruzia tentaculata foi a mais observada. Os ovos de cestoda e trematoda não foram identificados, tampouco os oocistos da Classe Protozoa.
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