ATIVIDADE RESIDUAL E CARÊNCIA IRREGULAR DO ÁCIDO DICLOROFENOXIACÉTICO (2,4-D) NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DA SOJA

Autores

  • André Vasquez Souza
  • Franciele da Silva Quemel
  • Juliana Silveira do Valle
  • Simone de Melo Santana Gomes
  • Ana Daniela Lopes

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqvet.v20i3.6694

Resumo

O 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) é amplamente utilizado no controle seletivo, pós-emergência, de plantas de folha estreita, como trigo, milho, arroz, entre outras. Contudo seu uso indiscriminado pode ocasionar problemas no desenvolvimento da cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar os danos causados pelo uso inadequado do 2,4-D no desenvolvimento inicial da soja (Glycine max). Os tratamentos consistiram na combinação de cinco períodos de carência: um, quatro, oito, 12 e 15 dias antes da semeadura da soja e duas doses de aplicação: a dose recomendada e a dose duplicada (L/ha), consistindo em um esquema fatorial 5x2 com três repetições. As plantas foram cultivadas por 44 dias, e em seguida coletadas e analisadas quanto à taxa de germinação (%), número de rebrota, índice de clorofila, comprimento de raiz e parte aérea (cm), massa seca e fresca (g). A dose duplicada revelou maior efeito sobre todas as variáveis analisadas, reduzindo em 20% a porcentagem de emergência. O índice de clorofila decresceu quando comparados o menor período de carência (um dia) e o maior (15 dias), e na dose duplicada. A massa seca também foi superior na dose recomendada, assim como o comprimento da raiz e da parte aérea. Os períodos de carência de um, quatro e oito dias foram os que mais influenciaram o crescimento da raiz.

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Publicado

23-11-2017

Como Citar

Souza, A. V., Quemel, F. da S., Valle, J. S. do, Gomes, S. de M. S., & Lopes, A. D. (2017). ATIVIDADE RESIDUAL E CARÊNCIA IRREGULAR DO ÁCIDO DICLOROFENOXIACÉTICO (2,4-D) NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DA SOJA. Arquivos De Ciências Veterinárias E Zoologia Da UNIPAR, 20(3). https://doi.org/10.25110/arqvet.v20i3.6694

Edição

Seção

Artigo Original