CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD COM E SEM IONTOFORESE NA DTM: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO

Autores

  • Marieli Araújo Rossoni
  • Gustavo Kiyosen Nakayama
  • Gladson Ricardo Flor Bertolini

Resumo

A disfunção temporomandibular (DTM) é representada por desconforto ou desordem musculoesquelética no sistema mastigatório, agravado pelo relativo tempo de uso da ATM (articulação temporomandibular) pela mastigação e/ou patologias que acarretem o sistema musculoesquelético. Pacientes que adquirem esta patologia apresentam graus variáveis de impacto causado pela dor em suas vidas. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, de natureza quantitativa, com o objetivo de verificar a eficácia das correntes diadinâmicas de Bernard, associadas ou não à iontoforese, no controle da dor relacionada à DTM. A amostra, composta por 10 mulheres (média de 31,3 anos) foi dividida igualmente em dois grupos, que se submeteram a 10 terapias (uma diária) de 20 min (10 min cada hemiface) com Correntes Diadinâmicas (grupo 1), associadas à Iontoforese com salicilato de sódio a 3% (grupo 2). Utilizou-se, como instrumento de coleta de dados, a Escala Visual Analógica de Dor (EVAD) e a versão brasileira do Questionário de McGill de Dor. Comparando-se os resultados diários pré e pós-tratamento, houve redução significativa (p<0,0001) do quadro álgico em ambos os grupos. Analisando-se apenas a pontuação na EVAD no início e no fim do tratamento, não houve diminuição significativa da dor (p>0,05). Foi observada uma diminuição de 27,96% e 46,43% do escore no Questionário, respectivamente, do grupo 1 e 2. De acordo com as características em análise, conclui-se que as Correntes Diadinâmicas de Bernard e Iontoforese com as Diadinâmicas são um recurso clínico eficaz no controle da dor articular e/ou muscular relacionada à DTM.

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Como Citar

Rossoni, M. A., Nakayama, G. K., & Bertolini, G. R. F. (2010). CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD COM E SEM IONTOFORESE NA DTM: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 13(1). Recuperado de https://www.revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/2789

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Artigo Original